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O Buraco do meu Umbigo; quer ponto mais central e crítico? Não, nós não somos três surtados estudantes de jornalismo, que dizer, somos três estudantes de jornalismo, mas nada de surtados, pelo menos não em condições normais de temperatura e pressão, ou seja, em Juazeiro e Petrolina não há normalidade de temperatura e pressão, não no sentido que as estou empregando. Logo, não nos resta muito tempo para a SANIDADE; e quem a quer afinal de contas? Deixemos isso para mais tarde, quando a falta de tempo nos deixar ainda mais loucos por não haver tempo para o pensamento. Pois bem, VOLTANDO AO QUE INTERESSA e desvendando o nosso querido blog, estamos apenas a fazer uma referência ao buraco negro que é a nossa mente e a um centro de discussão crítica. Mas não se prenda à nossa ínfima linha de raciocínio, aqui a criatividade está em questão. Nunca se sabe, ao certo, o que a mente humana é capaz de produzir, por isso não se reprima. Aqui O BURACO É NOSSO (o do umbigo, obviamente), mas se quiser apelidá-lo de “imbigo”, e torná-lo seu também, vá em frente, se esparrame no sofá e sinta-se em casa.

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quarta-feira, 11 de junho de 2008

A INDÚSTRIA CULTURAL NO ÂMBITO TEATRAL

Dentro do contexto essencialmente capitalista ao qual estamos inseridos, é muito comum o não desenvolvimento de questionamentos a respeito daquilo que consumimos ou muitas vezes fazemos. O chamado senso crítico, cada vez mais é substituído ou simplesmente aniquilado por ideais de um sistema, que nos vende a sensação de conforto e equilíbrio harmônico dos fatos. O homem de nossa época em vários aspectos continua sendo a máquina referida nos tempos modernos, mas com um significado muito mais abrangente que a forma maquinaria dos sistemas do corpo humano. Estamos inseridos em uma escala, onde a mercantilização e os meios de comunicação de massa nos proporcionam a nítida impressão de estabilidade ao fim do dia: Uma trágica noticia já não nos comove, a aceitação e o afastamento em termos temporal e sensível dos fatos, causados pela mídia, nos tornaram seres passivos e dispostos a consumir e “consumir”. Assistir ao noticiário acaba sendo um meio de informação que já não informa, pois o efeito ao final da programação, é o vazio.

No teatro eficaz, o que acontece ao levante das cortinas, remete a uma determinada reflexão. A representação em tempo presente e seu desenrolar perante o público, se dá pela comunhão do real e imaginário, fundidos em um mesmo espaço. É a arte pela “arte”, aquela que traduz anseios, histórias, sentimentos e que é o retrato de uma cultura pertencente, exibida de forma natural e expressiva, sem pressões de mercado.